FENACI ENTRA NA BRIGA PARA GARANTIR A COMISSÃO JUSTA À CATEGORIA

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Representando os Corretores de Imóveis reunidos em 23 Sindicatos, a Federação Nacional dos Corretores de Imóveis fez representação junto ao CADE (Comissão de Assuntos Econômicos) para garantir que caia o entendimento equivocado de que ao estabelecer um patamar mínimo de Cobrança de Honorários por seus serviços de Consultoria e Intermediação Imobiliária estariam os Sindicatos impedindo a livre concorrência.

Foi sob esta alegação que o CADE impôs À CATEGORIA DOS CORRETORES DE IMÓVEIS multa diária para os Sindicatos que não derrubassem a orientação de que seus sindicalizados seguissem as tabela de honorários.

A presidente da FENACI, Corretora de Imóveis Lucimar Alves Elias, CRECI 6.087/5ª Região, acredita que “É inadmissível que tenhamos que cumprir uma decisão superior, sob pena de multa, onde na prática estamos incentivando o cidadão de bem à procurar profissionais que não tem a mínima condição de cumprir com o compromisso de ofício de nossa profissão.”

O SINDIMOVEIS MT se soma e apóia a FENACI e os outros 22 SINDIMÓVEIS do Brasil nessa luta: “A Livre concorrência é uma lógica do mercado e nossa categoria sobrevive historicamente de incentivar a livre concorrência: é essa a lógica usada para precificar imóveis ! O mercado espera de nós a criação de referências tanto do valor dos imóveis quanto de nossos serviços.” pontua C.I. Juliano Lobato Evangelista, CRECI 5407 MT, Presidente do SINDIMÓVEIS Mato Grosso.

Para cada Corretor de imóveis que estudou e se qualifica constantemente existem mais dez pessoas que sequer possuem conhecimentos mínimos para orientar e cumprir os ritos minimos de permutar, incorporar, alugar, comprar ou vender imóveis com a devida segurança jurídica e econômica. Os custos envolvidos em uma logística de consultoria imobiliária não estão limitados apenas às visitas, Tirar certidões, investigar e analisar imóveis e perfis de clientes. Lucimar complementa : “Fazer uma operação imobiliária bem sucedida custa caro.

Se não for possível recuperar estes custos e ainda obter algum lucro ao Corretor então como poderemos cumprir o Objetivo Maior da existência da nossa profissão ?

A FENACI não admite retrocesso nem o exercício ilegal da profissão e sequer o exercício INCOMPLETO dos nossos deveres profissionais.“

Ao derrubarem as condições mínimas de trabalho do corretor abre-se caminho para uma equiparação injusta com os serviços prestados por quem “finge que trabalha” e assim recolhe injustamente o pagamento pelos serviços que não prestou com competência e profissionalismo. Dos órgãos e autarquias Governamentais espera-se no mínimo uma postura LEGALISTA.

Deixando claro que enxergam o Corretor como o “vilão” da história, foi firmado um TCC exigindo que o COFECI crie uma programa de Educação aos corretores de imóveis de todo o Brasil à ensinar a categoria a trabalhar com uma postura concorrencial positiva.

Os SINDIMÓVEIS, através de suas respectivas comissões de ética, permanecem firmes na postura de punir profissionais que “fingem que trabalham”. “Mas como exigir isso se já não podemos garantir o mínimo de condições para que um trabalho decente seja executado ?,”afirmam os presidentes dos sindicatos estaduais.

Os Sindicatos reunidos na Federação estão decididos a fazer valer as Tabelas Mínimas de honorários e também exigem que seja devolvida toda e qualquer quantia já recebida em usurpação de suas funções, aos Corretores de Imóveis de Todo o Brasil, valores estes equivocadamente arrecadados por meio de Termos de Cessão de Conduta firmados com outas entidades.

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